O MARC (Machine
Readable Cataloging) foi
o primeiro formato de registro bibliográfico a ser mais amplamente
utilizado. Este formato foi criado, em 1966, pela Library of Congress
a partir da estrutura das regras de catalogação utilizadas nos EUA.
Sendo assim, segue a estrutura proposta pelo AACR2. Apresenta
praticamente a mesma estrutura que as fichas catalográficas
convencionais segundo a AACR2 e segue suas regras para a descrição
dos campos e pontos de acesso.
Segundo
a professora Cristina Ortega (2009) o formato MARC foi concebido ao
mesmo tempo em que os computadores estavam se desenvolvendo e ao
mesmo tempo em que se discutiam o Código Internacional de
Catalogação. De acordo com a autora, foi por esse motivo que o MARC
apresenta restrições decorrentes das limitações dos computadores
e da tradição anglo-americana da catalogação naquele momento.
O
formato MARC nasce com vistas ao intercambio de dados bibliográficos
entre sistemas computacionais, o formato define um padrão para a
entrada de dados, possibilitando a cooperação e a troca de dados
bibliográficos através do computador.
De
forma geral, o MARC pode ser definido como um conjunto de padrões
para identificar, armazenar e comunicar informações bibliográficas
em formato legível por maquina. Foi criado de forma que diferentes
computadores e programas pudessem reconhecer processar e estabelecer
pontos de acesso dos elementos que compõem a descrição
bibliográfica.
Fonte: Anotações das aulas de
Representação Descritiva II do curso de Ciências da Informação e
da Documentação da Universidade de São Paulo no Campus de Ribeirão
Preto. 1º Semestre de 2011.
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